REFLEXÕES - AUDIOVISUAL OU A VITÓRIA DA IMAGEM EM MOVIMENTO.

Um assunto que tem chamado a atenção nos últimos tempos é a expansão tecnológica digital de aparelhos capazes de tomar imagens em movimento e sons ao mesmo tempo. Pode-se dizer que isso acabou com as fronteiras que delimitavam os fazeres da fotografia e os do cinema. Mas definir limites não basta, não é suficiente para clarear onde começa ou termina um ou outro, então vale a pena "rebobinar" a fita para compreender um pouco mais essa fusão.

Como se sabe, produzir o efeito ou a sensação de movimento partindo de imagens estáticas, fixas não é fácil. Desenhistas, pintores, gravadores, escultores e demais produtores de imagens se debateram com isso durante muito tempo. Só para relembrar o percurso histórico das tentativas de convocar o movimento para o campo das imagens vamos olhar para trás. Desde a pré-história criar esse efeito parece ter sido recorrente.

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Será que a sequência de equinos da caverna de Chauvet, na França, não buscava a sensação de movimento?
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Pode-se dizer o mesmo dos gamos representados em sequência na caverna de Lascaux, na França? Se isso fossse um Flipbook, talvez mostrasse o percurso do gamo no espaço!
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Tropa de burros ou uma sequência em movimento representada no antigo Egito.
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Mais uma tropa ou percurso?
  
O percurso de uma boiada se movimentando? Bezerro sendo retirado de um açude? Peixes nadando num açude, fugindo de um crocodilo? Cenas descritivas que narram cenas e ações cotidianas do antigo Egito.
Várias tentativas desse tipo de representação foram feitas ao longo dos séculos, contudo para abreviar o percurso vamos saltar para o século XX e olhar para o Movimento Futurista, cujo manifesto foi publicado pelo poeta Filippo Marinetti em 1909. Talvez tenha sido este o melhor resultado em produzir o efeito de movimento em objetos estáticos. Os artistas do Futurismo tematizaram o movimento, a ação e suas representações por meio de pinturas, desenhos e esculturas logrando produzir essa sensação mediante a repetição de linhas, curvas, formas mediante o uso de figuras reconhecidas detentoras de movimento -como fizeram os antigos Egípcios-  acrescentando novos recursos como veículos automotores: automóveis, locomotivas, navios e aviões ou ainda evocando corridas de cavalos, bicicletas, ação ou percurso de pessoas numa clara tentativa de sugerir ação e movimento sem nunca produzí-lo virtualmente em suas obras.

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Dinamismo de um automóvel, Futurismo, Luigi Russolo, 1920.

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Dinamismo de um cão passeando na coleira, Futurismo, Giacomo Balla, 1912.
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Menina correndo, Futurismo, Giacomo Balla, 1912.

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Velocidade abstrata e ruído, Futurismo, Giacomo Balla, 1913-14.
Independente das tentativas poéticas dos antigos artistas ou dos Futuristas, o desenvolvimento das imagens técnicas já estava em andamento desde o século XIX.

Tudo começou com a fotografia ao possibilitar o surgimento das chamadas "imagens técnicas", aquelas realizadas por aparelhos que reduziam significativamente a intervenção da mão humana na sua captação e edição. A dúvida gerada inicialmente é se tais imagens eram artísticas ou não, já que as habilidades requeridas para sua construção que, até então ficavam à cargo dos artistas e suas mãos, foram substituídas por aparelhos que não tinham sensibilidade, alma ou intenção, faziam apenas registros daquilo que se encontrava à sua frente, gerando imagens sem alma, ou como disse Walter Benjamin: sem "aura"...

Historicamente a primeira imagem tomada por meio da luz é atribuída a Joseph Nicephore-Niepce que, em torno de 1824-27, consegue gravar uma cena do jardim de sua casa em Chalon-sur-Saône, tomada de uma das janelas da residência.

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À esquerda a placa de estanho preparada com betume da judéia em que foi gravada a imagem e à direita uma "tradução" visual em papel interpretando a cena. Chama o processo de Heliografia: grafia do sol, mais tarde passa a ser chamada de Foto (luz) grafia (desenho).
Niepce desenvolvia experimentos dedicados à reprodução de imagens, tentando abreviar os processos usados na época nas gravuras em metal, no intuito de facilitar e acelerar procedimentos para impressão. Nesse sentido pode-se dizer que a fotografia foi uma descoberta paralela ou um "acidente de pecurso"... Mas, sem ela talvez não tívessemos chegado ao cinema, nem ao vídeo, tampouco ao audiovisual...

Bem, a fotografia se torna um meio de reproduzir o visível. Mas não era apenas Niepce que andava em busca de processos que pudessem reproduzir imagens do mundo natural em sistemas artificiais, vários inventores se dedicaram a desenvolver processos de tomada e impressão de imagens durante todo o século XIX avançando para o século XX. Muitos tiveram sucesso, mas o marco passou a ser a imagem de Nicephore-Niepce pois a invenção é comunicada oficialmente à Academia de Ciências e a Academia de Belas-Artes na França, no dia 19 de agosto de 1833, data que é marcada até hoje como o dia internacional da fotografia.

Inicialmente a fotografia não gerava boas imagens, pois sua qualidade baixa e resolução precária a desqualificavam como meio de reprodução do visível. Mas aos poucos se torna um dos meios mais eficientes para tomar e reproduzir imagens do mundo natural. Contudo interessa saber quando começa sua relação com o movimento pois, como vimos, obter a sensação de movimento por meio de imagens fixas era um problema que assobrava os inventores há tempos.

Kinesis do grego significa cinético que corresponde à ação, movimento. Os irmãos Lumiére, inventores franceses, em torno de 1890, se apropriam do termo grego kinema para batizar a invenção de um aparelho, o Cinématographe, capaz de reproduzir virtualmente a sensação de movimento por meio da projeção de imagens em sequência. Mais tarde ocorre a abreviação de cinematógrafo para cinema e depois a redução para cine. Ao mesmo tempo a palavra deu origem a cinematografia, cinegrafia, cinéfilo entre outras. Mas, antes disso, como a fotografia passou a lidar com a questão cinética?

Desde 1860 vários inventos como o Zootrópio, Praxinoscópio, por exemplo, eram capazes de criar a ilusão de movimento usando imagens desenhadas em faixas que podiam girar nesses aparelhos e "produzir a sensação de movimento".

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À esquerda o Zootrópio. Onde uma sequência de desenhos é observada por meio de um orifício criando a ilusão de que se movem ao girar o aparelho. À direita o Praxinoscópio onde a sequência de desenhos é observada por meio de espelhos, criando a sensação de que se movem ao girar o aparelho. Pode-se dizer que são os precursores da Animação e não do Cinema. Mas vale a tentativa.

Contudo as primeiras relações entre a fotografia e o movimento surgem com dois fotógrafos: O Inglês Eadweard Mubrydge e o Francês Étienne-Jules Marey.

Muybridge, realiza em 1872 uma série de fotografias de galope de cavalos quando é contratado pelo ex-governador da Califórnia Leland Stanford, grande apreciador de corridas de cavalo, que afirmava que num dado momento do galope o cavalo mantinha as quatro patas no ar. Tal afirmação era sempre contestada por não haver prova disso, por isso resolve contratar Muybridge para comprová-la.
Muybridge monta uma série de câmeras (12 incialmente em 1877, depois 24 em 1878) que são acionadas a cada passagem dos cavalos gravando diferentes momentos do galope. Sucesso! Mistério desvendado, ele consegue comprovar o que Leland defendia:

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É possível ver isso na segunda, terceira e quarta imagens da sequência.
Marey, a partir de 1880, desenvolve sistemas de câmeras dedicadas a registrar, inicialmente, o vôo de pássaros, publicando o livro: Le Voi des Oiseaux (O voo das aves). Estende seus estudos para outros animais e seres humanos. A diferença dele para Muybridge é que produz imagens numa mesma superfície fotográfica enquanto Muybridge faz sequência de imagens.

Marey, Voo de um pelicano, 1882.

Tanto um quanto outro, por meio dos estudos do movimento que desenvolveram, contribui para a concepção da Animação Cinematográfica que irá se consolidar como uma das muitas técnicas de criação do Cinema.

A criação do Cinema também não é um privilégio apenas dos irmãos Lumiére, embora tenham desenvolvido o processo de registro e projeção. No dia 28 de dezembro de 1895, no Salão do Grand Café em Paris, fazem a primeira apresentação pública de seu invento e isso define sua data de surgimento. No entanto, antes disso, Thomas Edson havia inventado, em 1891, dois aparelhos para criar a ilusão de movimento: o cinetógrafo (câmera para gravar) e depois o cinetoscópio (aparelho para visualizar). A diferença entre os dois é que o aparelho de Edson não projetava e o dos irmãos lumiére projetava, isso é uma grande diferença já que o cinema passa a ser uma forma de entretenimento destinado ao público, como é até hoje, e não um aparelho destinado à observação pessoal. Dai a importãncia maior dos irmãos Lumiére em comparação a Thomas Edson.

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A chegada de um trem á estação da cidade, 1895, Irmãos Lumiére. (https://www.youtube.com/watch?v=4GGlUL6_vTM)
Depois dos Irmãos Lumiére o processo de captação e projeção de imagens só se desenvolveu. De curiosidade e entretemimento ele se torna um sistema de registro capaz de reter, documentar dados de acontecimentos e eventos auxiliando na construção da memória coletiva. Ao mesmo tempo não se afasta do da ficção, fantasia e entretenimento abrindo um campo promissor e rico que culmina hoje nos grandes estúdios produtores de blockbusters capazes de arrecadar milhões de suas produções em poucos dias de exibição comercial.

Inicialmente mudo, sem som, apresentava apenas imagens em movimento. Muitas apresentações cinematográficas eram apoiadas por pianistas que, durante a projeção, executava partituras musicais tentando criar uma espécie de sonoplastia ou, no mínimo, música de fundo para as ações desenvolvidas na tela.

Em 6 de outubro de 1927, a Warner Bros exibe pela primeira vez um filme sonorizado: "O cantor de Jazz", de Alan Crosland, em New York:

 Poster O cantor de jazz

Embora não fosse totalmente sonorizado, as passagens de fala e canto eram sonorizadas e reproduzidas com eficiência pelo sistema de som instalado na sala de exibições inaugurando assim a sonorização no cinema. Inicialmente a filmagem e a gravação sonora eram realizadas separadamente e depois montadas em sincronia na edição. Depois os filmes passaram a ter bandas sonoras acopladas e a possibilidade de gravação direta no meio ambiente. Mesmo assim boa parte da trilha sonora como efeitos, músicas e outras possibilidades de audio sejam juntadas em processos de edição.

A partir daí o cinema se torna um processo discursivo sincrético, ou seja: a plasticidade, a luminosidade, o movimento, os sons, a música, as falas, os textos funcionam sincronicamente para a produção de efeitos de sentido únicos. Os diferentes recursos discursivos atuam num só alinhamento no intuito de tornar mais eficientes os sentidos pretendidos pela narrativa.

Isso tudo ocorreu no sistema de captação e projeção dito analógico, em que filmes e gravações são realizadas em aparelhos que operam sobre suportes físicos, materiais como as peliculas cinematográficas com bandas sonoras luminosas ou magnéticas. As imagens são tomadas quadro a quadro e, depois de processadas e editadas, são projetadas sucessivamente criando um efeito de continuidade perceptiva (contando com o que é chamado de persistência retiniana ou efeito PI), fazendo com que os espectadores percebam as imagens em continuidade, sem interrupções quadro a quadro.

Com o desenvolvimento das tecnologias eletrônicas, foi possível criar novos sistemas de registro e projeção de imagens e som mais eficientes e até populares nos quais a possibilidade de fazer seus próprios filmes atingem camadas mais amplas da população.

A migração dos meios analógicos para os digitais se inicia com a criação de cãmeras Videográficas que, por sua vez, decorrem da invenção da televisão. Ai entra em cena o Vídeo Eletrônico, embora analógico, pois ainda possuem meios de registro físicos como fitas magnéticas, já se posicionam num patamar tecnológico que possibilita a migração para as tecnologias digitais que dominam a atualidade. A captação das imagens é feita em fluxos luminosos contínuos, bem como sua projeção, não há quadro a quadro, isso facilita a sensação de movimento. Hoje em dia os registros são exclusivamente digitais e nem se percebem os pixels ou qualquer ruptura ou descontinuidade nas imagens ou sons. É possível gravar imagens ao vivo nas quais o som ambiente passa a fazer parte do processo reproduzindo com maior credibilidade o efeito de "ao vivo", tão caro aos meios de comunicação contemporâneos.

A transformação do sistema videográfico para os sistemas digitais trouxeram maior eficiência aos processos de captação, gravação, edição e difusão de imagens em movimento e som. Uma câmera de fotografia contemporânea também é capaz  de fazer filmes, ou seja, registrar imagens em movimento, do mesmo modo que é capaz de produzir imagens fixas. Neste caso a fronteira entre um meio e outro é apenas consensual. Eu faço fotografia e você faz cinema, mas ambos usamos o mesmo equipamento.

Tradicionalmente, a cinegrafia é o campo de produção e apreciação da imagem cinematográfica, ou seja o da fotografia em movimento. Recentemente, o termo cinefotografia, vem aparecento como um neologismo para identificar equipamentos capazes de atuar nesses dois campos; o da fotografia e o da videografia. Um campo de atuação coberto pela produção de imagens de caráter personal quando se considera que muitas produtoras de registros sociais, como casamentos e demais festividades coletivas ou individuais procuram profissionais para produzir registros de seus eventos para marcar datas e contruir memórias pessoais ou coletivas. Dado ao menor custo de equipamentos híbridos, tais produtoras optam por usar câmeras fotográficas que possuem recursos videgráficos ao invés de investirem pesado em cãmeras de qualidade cinematográfica, por exemplo.

Com o desenvolvimento dos sistemas digitais, eles passam a ser acoplados aos aparelhos de telefonia celular. Algumas vezes, tais imagens superam a qualidade das antigas câmeras de vídeo e até mesmo se comparam às câmeras cinematográficas da atualidade. Tal possibilidade abre um novo nicho: o da produção de imagens em movimento destinadas ao registro de atividades do cotidiano e, na maioria das vezes, produzidas pelo próprio usuário do equipamento, os youtubers estão ai para provar esse ponto de vista.

Esta nova tendência, estimulada pela facilidade de gravação de vídeos por meio de aparelhos celulares, câmeras fotográficas compactas e também daquelas que operam com sensores full HD, cujos resultados são excelentes e podem ser vistos em gravações de vídeos no Youtube, na publicidade e mesmo em algumas séries televisivas americanas. Baixe os exemplos indicados aqui e julgue você mesmo a qualidade dos vídeos produzidos pela Canon 1D Mark IV, por exemplo:clique aqui! e aqui!

No mercado de serviços da área, esta nova tendência tem sido valorizada no contexto dos eventos sociais como casamentos e outras festividades, nos quais as câmeras fotográficas de última geração, além de proporcionarem a documentação fotográfica, têm estendido sua atuação para o registro de cenas em movimento. Tal expansão, além de dispensar as câmeras de vídeo e de cinema digitais, amplia a área de atuação dos fotógrafos de eventos dando-lhes a oportunidade de aumentar seu universo de atuação com os mesmos recursos e investimentos já realizados para seu exercício profissional, bastando para isso se qualificarem como cinegrafistas.

No contexto da documentação pessoal, ou seja, no registro das atividades e eventos que envolvem as pessoas no seu cotidiano, nos seus passeios, nas suas viagens e nas festividades de seus familiares e amigos, tais equipamentos têm sido de grande utilidade e são usados com muita freqüência, mas, nem sempre, com a habilidade necessária. O usuário comum não está habituado a lidar com suas câmeras, tampouco com a construção das narrativas que se dispõem a produzir, isto se deve à falta de conhecimento do equipamento que tem em mãos, além de saber muito pouco dos procedimentos discursivos instituídos pela linguagem cinematográfica.
Por ser leigo na área enfrenta dificuldades de toda ordem. Em boa parte, tais dificuldades poderiam ser resolvidas pela leitura dos manuais de operação das câmeras. No entanto, os poucos que se dispõe a ler com atenção tais orientações técnicas nem sempre as compreendem. Os conceitos e a terminologia utilizadas, ao invés de auxiliarem os usuários em seu fazer, aumentam sua dificuldade na operação do equipamento e na construção da narrativa. Além disso, pouco ou nada conhecem dos programas destinados a tratar e editar seus registros, que poderiam dar-lhes características mais profissionais e menos amadorísticas.

Gravar imagens em movimento nunca foi tão fácil como hoje em dia. As dificuldades enfrentadas ao longo do tempo para produzir registros imagéticos, compatíveis com as ocorrências do mundo natural, só foram superadas após o surgimento da fotografia. Mais tarde do cinema, que nada mais é do que a fotografia em movimento, este passou a ser o modo de documentar as ações humanas por meio do registro de seus eventos e acontecimentos. Depois o vídeo, imagem eletrônica que veio competir com o cinema, vem dominar o contexto das imagens em movimento e, atualmente, a produção de imagens em meios digitais, fixas ou em movimento, esta é a tendência de produção na área. Portanto, gravar imagens em movimento, inclusive com sons originais, é uma conquista das tecnologias recentes, disponibilizadas nos meios e mídias digitais. Aqui entramos no campo do chamado Audiovisual.

Mesmo entendendo o que é Audiovisual, há que se considerar a convergência tecnológica que tem aproximado ou integrados tecnologias, antes separadas, mas que agora são sincronizadas ou sincretizadas. Nesse caso o Audiovisual compreende o conjuto de tecnologias de comunicação cujos aparelhos e produtos incorporam ou usam imagens em movimento e sons. Com isso englobam o cinema, o vídeo (analógico ou digital), a televisão tradicional, digitral e em rede; os gêneros de documentário ou ficção e mesmo os processos poéticos e criativos experimentais; animação tradicional ou computadorizada, em desenhos ou tridimensionais; a publicidade, os videclipes, programas de televisão, internet; videogames e demais recursos interativos em que imagens, sons e movimento interagem com indivíduos, pessoas, grupos ou comunidades.

Entretanto, produzir estas imagens associadas ao som ambiente ou sons acoplados, embora não seja algo difícil, também não é tão simples. Mesmo considerando que a realização de tais operações não é uma coisa simples para os usuários, também não é impossível realizá-las. Para produzir tais registros há certa dependência de conhecimentos, tanto de cinema quanto de sonoplastia. Tais conhecimentos podem ser obtidos pelo uso dos recursos técnicos disponíveis nas câmeras compactas, como também por meio de programas de edição disponíveis na rede de computadores, para tanto, é necessário conhecer os equipamentos quanto às suas características e possibilidades.

No entanto, no campo da formação para esta área de atuação há uma carência muito grande de cursos destinados a este segmento mais popular o que, na prática, se traduz em boas oportunidades para buscar a formação profissional nessa área já que a oferta de produtos e serviços que visem a orientação, qualificação e desenvolvimento de novas aptidões requerem profissionais voltados para este nicho de atuação emergente, seja ele informal, acadêmico ou profissional.

Espero ter dado uma visão geral desse campo e estimulado mais pessoas a olhar para ele com mais atenção e quem sabe, adotá-lo como meio de criação.

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