REFLEXÕES - Arte e Reclusão X Arte e Terapia: Eis a questão...


Bispo do Rosario | Arthur bispo do rosario, Arte bruta, Arte ...
Artur Bispo do Rosário

Por mais que eu tente me afastar da ideia do vírus ou do maligno, volta e meia acabo esbarrando neles. Se não dá prá ignorar então procuro falar nisso de outro jeito... Assim, quem sabe, alivio um pouco a tensão...

Fomos instados ao distanciamento social, uma espécie de reclusão provisória, uma quarentena.
Por falar em reclusão... lá vai mais um tema:

No Japão atual se reconhece o fenômeno do Hikikomori, ou seja, alguém (em geral jovem) que se impõe o isolamento social. Há um componente cultural na questão do Japão por ser uma sociedade considerada muito rígida e exigente com seus jovens que faz com que esse tipo de reclusão passe a ser uma espécie de conduta compulsiva e de difícil retorno. Muitos tem esse comportamento reforçado pelo uso de ferramentas digitais como os computadores, games e o acesso às redes sociais que passam a ser seu único ambiente de relacionamento. Tratado como uma síndrome ou doença, também se manifesta em outros países o que pode vir a ser caracterizado como uma nova epidemia no século XXI...

O ser humano não é dado ao isolamento tampouco imune aos seus efeitos, portanto, nem todos são capazes de suportar a solidão. Nossas relações interpessoais se iniciam (quase que) antes do nascimento e se prolongam por toda a vida. Como se diz: ninguém é uma ilha...
Quando alguém se isola ou é isolado, sofre as consequências desse isolamento e em alguns casos chegam a situações extremas. Nesse momento o mundo experimenta a sensação do isolamento e, com isso, é também necessário buscar meios e estratégias de anular ou reduzir essa sensação buscando apoio com parentes, amigos ou mesmo nas redes sociais no intuito de se manter saudável por mais tempo. Pensando nisso tenho mantido minhas atividades e publicações em rede acreditando que as pessoas interajam com elas e mesmo que ninguém as leia ou acesse, para mim é como se assim fosse, (pensamento positivo).
O tema hoje é pensar na relação entre Arte e Reclusão, já que no contexto da saúde mental, na psicologia ou psiquiatria esse tema é bem conhecido.

Considero, a priori, que Arte é Arte e Terapia é Terapia, não é porque uma coisa se parece ou usa de recursos e meios de outra que se torna automaticamente outra. Futebol/Arte não significa que um jogador seja artista, do mesmo modo que chamar a culinária de Arte não transforma um cozinheiro em Artista... Acredito sim que é possível estabelecer diálogos entre uma e outra sem que percam suas identidades e suas especificidasdes:

Uma das aproximações mais intensas sobre a questão da reclusão na Arte é feita por por Jean Phillippe Arthur Dubuffet (1901-1985), pintor francês. Sua abordagem tem início quando ele, após a segunda guerra mundial, passa a visitar asilos, prisões, hospitais psiquiátricos, ou seja, lugares em que as pessoas eram mantidas em isolamento por diferentes motivos e necessidades. Queria conhecer a produção visual das pessoas que estavam ou viviam em condições reclusas. A partir das pesquisas passa a levantar várias questões teóricas sobre essa situação e, por fim, cunha o termo Art Brut (Arte Bruta). Entendia que tais manifestações não pertenciam ao contexto da Arte dominante ou ao Sistema de Arte vigente já que surgiam em outro contexto e a partir de um outro estado cognitivo e por motivos que não eram necessariamente estéticos, isso faz com que desenvolva também severas críticas à cultura artística dominante e, principalmente, à exclusão que certas pessoas, comunidades, etnias e criações sofrem dos agentes da cultura hegemônica (institucionalizada).

Desde os séculos passados, especialmente do XIX em diante, os estudos sobre as manifestações visuais realizadas por pessoas em condições de isolamento ou reclusão eram produzidas com fins terapeuticos e registradas nos documentos clínicos relacionados às psicopatologias. O médico suiço Hans Prinzhorn foi um dos que mudou o contexto terapeutico no campo da psicologia, incluindo as manifestações artísticas como um recurso clínico, publicou seu estudo sobre A Arte dos Doentes Mentais. Dubuffet o entrevista e analisa o trabalho de seus pacientes e chega às conclusões que definem uma nova categoria de Arte, a Art Brut. No Brasil, à semelhança do Dr. Prinzhorn, estão os trabalhos do Dr. Osório Cesar e a Dra. Nise da Silveira que desenvolvem procedimentos semelhantes aliando a Arte às terapias psicológicas em suas práticas médicas.

O trabalho de Dubuffet reconhece um potencial expressivo válido nas obras dos paciente do Dr. Prinzhorn, cujos aspectos plásticos são compatíveis com um processo expressivo livre e alheio ao sistema de Arte vigente e, a partir daí, passa a defender processos de produção artística espontâneos e autodidatas de alguns pacientes que leva ao reconhecimento alguns nomes como Adolf Wolfi, Willen van Genk e Carlo Zinelli entre outros que estimularam as reflexões de Dubuffet.

File:Adolf Wölfli Schähren-Hall und Schährer-Skt Adolf-Ring.jpg ...
Adolf Wolfli

Zoekgeraakt werk kunstenaar Willem van Genk teruggevonden ...
Willen van Genk

artwork by Carlo Zinelli | Paisaje urbano, Pintor, Arte
Carlo Zinelli

Ele próprio revê seus posicionamentos estéticos e adota atitudes criativas mais livres e espontâneas. Na primeira exposição de Art Brut, organizada por ele em 1949, na Galeria Drouin em Paris, fala de  “arte marginal” como anti-cultural, uma criação essencial do ser humano, na qual encontraríamos “os processos naturais e normais da criação artística, em seu estado elementar e puro”, isso resume o que chama de Brut.

DUBUFFET, Jean | Galerie de Bellefeuille
Jean Dubuffet
vila sobre a rota por Jean Philippe Arthur Dubuffet (1901-1985 ...
Jean Dubuffet

Dubuffet prega a admissão desse "estado elementar e puro" só é possível a partir de um isolamento cultural, o que é praticamente impossível para quem está submerso na cultura, mas que por um isolamento social, típico daqueles que estão apartados do grupo por questões de saúde, velhice ou criminais perdem o contato com os demais e ainda, aqueles em isolamento mental, por serem acometidos de psicopatologias, perdem a noção de realidade, nesses dois casos, podem revelar manifestações mais individualizadas e menos contamindadas pela moda, estilos e preferências culturais. Esse é o viés defendido por Dubuffet.

Como Dubuffet, outros teóricos e críticos, já estavam de acordo com a existência de manifestações mais espontâneas a partir da chamada Art Naif, (Arte Ingênua), homologada pelas obras de Rousseau em fins do século XIX, com aportes do Simbolismo e depois do Expressionismo em fins do século XIX e início do século XX. Nesse sentido seria complicado regredir ao estágio anterior de tendência clássica e hegemônica e negar que Dubuffet tivesse razão. Pelo sim, pelo não, a Arte Naif e Art Brut passam a compor o rol de manifestações artísticas e serem reconhecidas pela História da Arte no mesmo pé de igualdade com as demais manifestações admitidas nesse universo "seletivo". Nesse sentido o caráter "espontaneísta", não intencional, não volitivo, não propositivo e, em geral, alienado de qualquer relação com o contexto social e cultural passa a ser também entendido como artístico. Nesse sentido me coloco numa posição mais "agnóstica": entre o sim e o não... 

Os trabalhos do Dr. Osório Cesar no Hospital Psiquiátrico do Juqueri em Franco da Rocha, São Paulo, são referência do uso da Arte como abordagem terapeutica em busca da humanização das terapias nessa área. Fundou neste hospital a Escola Livre de Artes Plásticas, promoveu mais de cinquenta exposições de desenhos e pinturas de seus internos. Publicou um grande número de obras sobre a expressão artística dos alienados, dentre elas: Misticismo e Loucura. Uma curiosidade: sua esposa era Tarsila do Amaral, com quem compartilhava os interesses artísticos.

A Dra. Nise da Silveira, atuou inicialmente no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro onde cria a Seção de Terapêutica Ocupacional e depois o Museu do Imaginário com obras dos pacientes. Mais tarde funda a Casa das Palmeiras no Rio de Janeiro, destinada à reabilitação de ex-pacientes, usando aí a ideia de Arte/Terapia.

No Brasil um dos maiores representantes desse tipo de manifestação artística é Artur Bispo do Rosário. Interno por mais de 50 anos na Colônia Juliano Moreira no Rio de Janeiro, onde faleceu.
Dotado de alta capacidade criativa e criadora desenvolveu durante todo o tempo de seu internado um conjunto imenso de obras que constam do Museu Bispo do Rosário, local da antiga colônia psiquiatrica na qual residiu a maior parte de sua vida.

Em 1981, Walter Zanini, curador da 16a. Bienal de São Paulo, o incluiu no módulo "Arte Incomum", com acervos internacionais de Outsider Art e Art Brut, além de coleções oriundas dos hospitais psiquiátricos do Engenho de Dentro e do Juqueri.
Em 1982 o crítico Frederico de Moraes inclui seus trabalhos na exposição realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro: À Margem da Vida, na qual são mostradas obras de presidiários, menores infratores, idosos e internos da Colonia Juliano Moreira.


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Artur Bispo do Rosário

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Artur Bispo do Rosário

Museu Bispo do Rosário em campanha de financiamento coletivo - seLecT
Artur Bispo do Rosário

O conceito de Terapia é habitualmente relacionado ao campo da Saúde, seja física ou mental. Os portadores de algum mal, de alguma anomalia, de alguma alteração de bem-estar é tido como doente e tornado paciente e pode ser submetido a um determinado campo de tratamento e, esse tratamento, é chamado genericamente de Terapia. Seguindo esse raciocínio, se a Arte é Terapia, qual é o mal ou o campo de aplicação em que ela atua?

No Brasil, tanto o trabalho de Osório Cesar e Nise da Silveira, acabaram por delimitar um conceito de Arte Terapia, no campo dos distúrbios mentais, para isso procuravam resgatar e dar visibilidade à produção dos internos desses ambiente de saúde mental buscando equipará-los e/ou inserí-los no Sistema de Arte como uma espécie de reconhecimento, semelhante ao que buscou Dubuffet na França. Essa tentativa acaba sendo bem-vinda na medida em que obtém o reconhecimento de críticos de Arte como Mário Pedrosa, que chama a estas manifestações de Arte Primitiva, nome que o Naif vai entendido no país e de Frederico de Moraes que reconhece nos trabalhos dessas pessoas marginalizadas, potenciais artísticos.

Pelo que vimos, a partir da tradição internacional e nacional, deduz-se que o campo preferencial da Arte Terapia é o Psicológico já que os males físicos são tratados por meio de outras terapias sejam químicas, cirúrgicas, fisiátricas, biológica ou até genéticas entre outras possibilidades interventivas. Resta então pensar nas relações com o campo da Psiquiatria, Psicologia Clínica e mesmo das Terapias Ocupacionais como conexões estratégicas da Arte Terapia.

Minha inserção sazonal no contexto da Arte Terapia me levou a constatar que a Arte tem potenciais para atuar como "Mediadora Terapêntica" dentro de uma abordagem psicossocial e, nessa mediação, é possível identificar, pelo menos, cinco características da Arte que se mostram como tendências ou abordagens que podem surgir ou serem destacadas em maior ou menor grau no contexto terapeutico, conforme o caso: Expressiva, Criativa, Recreativa, Reparadora e Integradora. Nesse sentido é que entendo essa ponte entre a Arte e a Terapia. Disse inserção sazonal pois participei de alguns cursos de pós-graduação nessa área e proferi palestras discutindo a abordagem da Arte e da Terapia, inclusive com artigo publicado na Anpap: http://anpap.org.br/anais/2008/artigos/104.pdf  , se tiverem interesse em ler mais, fica a dica.

Assim a Arte pode ser um recurso para promover o bem-estar e integralizar o indivíduo já que é capaz de operar em três níveis de desenvolvimento mental: cognitivo, psicomotor e afetivo (mente, corpo e emoção). Nesse sentido a Arte Terapia tem potencial para realizar uma abordagem de caráter holístico, capaz abordar o indivíduo como um todo.


Mas, quem precisa de Arte Terapia?
Numa resposta simples e direta: Todos nós!


Não só aqueles que são acometidos pelos "males da mente", mas todos (nós) submetidos às pressões cotidianas, ao estress da vida contemporânea que, num momento ou noutro, estão em desequilíbrio expostos que somos à tensões sociais constantes. Esse desequilíbrio ou instabilidade emocional tende a nos levar também à instabilidade física e, consequentemente, nos expor a toda sorte de males levando-nos ao adoecimento, não só da mente, mas também do corpo.

Obviamente a busca pela vida saudável seja fisica ou mental, é o que queremos, no entanto não é o que obtemos por vários motivos, sejam eles nossos ou alheios à nossa vontade. Em geral somos vítimas das circunstâncias. Vítima, do latim victus, é quem é dominado ou vencido por algo. Só deixamos de ser vitimados quando tomamos consciência e agimos para mudar ou estabilizar o estado de coisas que nos vitimam e quando isso não é possivel: entram as Terapias...

É possível então defender o campo das Terapias que se apropriam dos fazeres da Arte como estratégias de aproximação e diálogo com os indivíduos em busca do estado de estabilidade/equilíbrio emocional ou psíquica e, em alguns casos, psicomotora.

Vou tentar descrever melhor as tendências ou abordagens que apontei acima. Ressalvo que não atuo no campo da Arteterapia nem sou Arteterapeuta (só aqui usei os termos como são conhecidos nesse campo de estudo, inclusive a regulamentação dessa profissão e desses profissionais se encontra no Câmara dos Deputados, se tiverm interesse em conhecer é só acessar o  documento:  https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1671098  ), sou professor/artista e pesquisador logo, o que escrevo, como disse inicialmente, é uma reflexão em torno desse tema.


Coloquei a questão de "Mediação Terapeutica" como uma estratégia ou recurso de apoio no contexto psicossocial, justamente por entender que essa é uma possibilidade de contribuição da Arte e de seus profissionais para o campo da Saúde.

Pode-se dizer que a potencialidade Expressiva da Arte é uma de suas principais características e, como tal integra tanto a produção dos artistas, propriamente ditos, quanto da maioria das pessoas que, por um motivo ou outro, se dispõem a usar das estratégias artísticas como meio de auto-expressão.
Digo auto-expressão por considerar que este é um dos motivos que leva a Arte para o campo das terapias. O artista, embora possa recorrer à auto-expressão, nem sempre é esse seu foco principal. Alguns momentos ou movimentos artísticos recorreram a esse propósito, mas não é o único nem o principal elemento requerido para ser, se tornar ou operar no campo da Arte atual. Por outro lado, no campo as terapias que usam a arte, este é um dos principais focos e interesses já que, por meio desse recurso, é possível resgatar e estabilizar indivíduos. Nesse caso o uso de técnicas, recursos criativos e elaborativos atuam como processos introspectivos ou simplesmente como terapia ocupacional.

O mesmo pode ser dito da potencialidade Criativa que a Arte possui. A realização de obras de arte ou das simples atividades e manifestações artísticas requerem meios inventivos, soluções não disponíveis que devem ser encontradas nos próprios processos de execução dos trabalhos. Nem tudo o que se faz depende de técnicas consolidadas, receitas ou procedimentos previsíveis é nesse contexto que a questão da criação e da criatividade é evocada para encontrar soluções inusitadas e isso é um estímulo de ordem cognitiva de grande ajuda para construção de sinapses.

A potência Recreativa da Arte está intimamente ligada ao seu componente lúdico. Se para o artista o componente lúdico é um elemento interveniente, natural ou mesmo propositivo, para o campo da terapia é um elemento estimulador e motivador para os indivíduos. Nem sempre aqueles que precisam recorrer à terapias estão em condições de recebê-las de bom grado. Motivação é um elemento essencial e, nesse sentido, a ideia da ludicidade ou do jogo e da diversão, são recursos essenciais para obter a participação das pessoas.

A questão Reparadora diz respeito aos resultados que se espera de alguém que foi submetido a algum tipo de tratamento. Nesse caso, em especial, esta aferição não é tão visível assim, logo há necessidade de acompanhamento mais individualizado e contínuo para perceber as nuances das variação de estados manifestos por aqueles que são submetidos a terapias desse tipo. Muitas vezes esse tipo de tratamento é de longo prazo por não ser curativo, mas mantenedor.

A capacidade Integradora se mostra na medida em que trabalhos realizados em grupo tendem a ser compartilhados tanto nos aspectos positivos quanto negativos. Estabelecer ambientes acolhedores, confortáveis é um recurso muito importante. Espaços adequados a indivíduos ou grupos são essenciais para que se tenha também um bom desempenhos nas atividades programadas. Na medida em que o ambiente ou a companhia não seja agradável, a recusa e o constrangimento surgirá como um inibidor. Cabe lembrar que somos sociais e a busca da sociabilidade é também um elemento curativo, na medida que as experiências e conquistas sejam compartilhadas elas ajudam a elevação da auto-estima.

Enfim, na minha singela opinião, a relação entre a Arte e a Terapia é um recurso importante para promover experiências, motivar pessoas e somar conquistas em benefício do bem-estar do ser humano.

Obviamente o que coloquei na abertura desse texto como "reclusão" não se refere, tampouco se compara à reclusão compulsória a que as pessoas internadas em instituições de saúde ou corretivas são submetidas. Contudo, a submissão do ser humano a condições de isolamento social constante ou contínuo individual ou em pequenas células sociais (como a família, por exemplo) pode acarretar alterações de caráter mental ou social, se quisermos, psicológicos em diferentes graus. Algumas pessoas resistem mais a situações e circunstâncias como essas, outras resistem menos ou simplesmente não resistem e "piram"... (Por favor, fiquem em casa mas não pirem...)

Vamos supor que esse momento de isolamento social seja um momento para um balanço de nossas expectativas, potenciais, possibilidades, limites e alcances. Uma espécie de pit stop para autoreflexão que nos prepare para o que virá. Ouvimos dizer o tempo todo que o mundo como o conhecíamos antes do vírus não será o mesmo. Obviamente que não, muito do que acreditávamos em relação aos nossos governantes, dirigentes, líderes empresariais e comunitários simplesmente ruiu... Temos que buscar novos valores, novas pessoas e novos caminhos, talvez seja essa a lição que temos que aprender nesse momento.

Esse texto tem por fim trazer um pouco de distração a partir da reflexão sobre Arte Visual e servir como uma pequena fuga dos pensamentos negativos. Em todo caso, vá em busca da sanidade perdida: crie rotinas, estratégias de sobrevivência à reclusão lendo livros, vendo vídeos (menos apocalipticos), escrevendo, ouvindo música, conversando (nem que seja em chats, whats ou skipe), fazendo exercícios, alongamentos e, pasmem, fazendo Arte...
Nesses tempos de quarentena descobriram que Arte faz bem, traz bem-estar, tranquilidade e equilíbrio. Você não precisa ser artista pode ensaiar algumas tentativas de aproximação com a criação visual, sonora, literária, cênica, qualquer uma . Você pode não se tornar um artista, mas com certeza estará fazendo uma boa terapia... 

Saúde! Fique em casa, não pire! Artistifique sua reclusão...
Depois da tempestade, sempre vem a bonança, é o que dizem, então calma que a calmaria virá...


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